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APRENDA SOBRE

Aneurisma de Aorta Abdominal

Aneurisma é definido como uma dilatação focal de um vaso, quando excede ao menos 50% do seu diâmetro normal. De acordo com seu formato, o aneurisma é classificado em “fusiforme” ou “sacular". Conheça um pouco mais sobre o AAA.

Aneurisma é definido como uma dilatação focal de um vaso, quando excede ao menos 50% do seu diâmetro normal. De acordo com seu formato, o aneurisma é classificado em “fusiforme” - com uma dilatação simétrica da circunferência completa do vaso - ou “sacular”, quando a dilatação ocorre em apenas uma porção do vaso.

 

Existem aneurismas arteriais e aneurismas venosos, porém neste texto iremos nos ater apenas aos arteriais, que são aqueles que exercem maior risco à saúde, especificamente o ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL.

O Aneurisma de Aorta Abdominal, abreviado como AAA, é o tipo mais comum de aneurisma arterial, com prevalência de 5% a 16% em homens maiores de 65 anos. Nas mulheres, a doença é menos comum, atingindo cerca de 0,7% a 2,2%. A relação entre homens e mulheres é de 4 a 6 casos em homens para cada caso em mulher.

Os fatores de risco principais para o desenvolvimento do AAA são tabagismo, idade avançada, história familiar, hipertensão arterial, obesidade, hipercolesterolemia, doença arterial periférica (veja em outro artigo) e doença coronariana.

Destacando-se dentre estes fatores de risco, o fumo de cigarros é o mais forte indicador de risco de desenvolvimento do AAA. Inclusive, estabelece-se uma grande relação com o nemero de cigarros fumados por dia e o tempo de tabagismo do paciente. O fumo confere ao menos 3,5 vezes maior risco que qualquer outro fator de risco conhecido. Além disso, o tabagismo é o maior fator de risco para crescimento e ruptura do aneurisma.

Outro dado interessante nas estatísticas é a associação negativa da Diabetes Mellitus com o AAA. Apesar de sua relação íntima com as doenças circulatórias, esta não acontece com os aneurismas de aorta abdominal. É, ainda por cima, considerada uma espécie de “fator de proteção”.

Os aneurismas de aorta abdominal não são sempre cirúrgicos. O seu diâmetro, formato, padrão de crescimento e sintomas relacionados à sua presença são por onde nos guiamos para indicarmos ou não a cirurgia. Para isso, é importantíssima a coleta das informações junto ao paciente e seu exame físico completo.

 

Como exames complementares - exames de imagem e laboratoriais - destacam-se a avaliação de outras doenças associadas, como alterações do colesterol e da função renal nos exames laboratoriais por exemplo, e da melhor definição do aneurisma em si com ultrassom (Eco Color Doppler), Angiotomografia (“tomografia dos vasos”) e/ou Angiorressonância. 

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Lembremos que não se opera "a doença”, mas sim “o paciente”. Com isso, deve-se obter a mais completa investigação sobre o estado geral do paciente, além de, claro, a respeito do Aneurisma a ser tratado.

Hoje em dia, pode-se tratar o aneurisma de forma convencional (Aberta) ou por técnica Endovascular (minimamente invasiva, por “catéteres”). Ambas possuem seus pontos positivos e negativos e ambas possuem suas melhores indicações. 

Caso permaneçam dúvidas, marque uma consulta para maiores esclarecimentos.

* IMAGENS DESTE ARTIGO DE UM TRATAMENTO DE ANEURISMA POR TÉCNICA ENDOVASCULAR COM ENDOPRÓTESE OVATION®.

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Doutor Felipe Silva da Costa

Cirurgia Vascular e Angiologia | CRM: 52.84528-0

Formado em Medicina pela FTE Souza Marques em 2003, cursou Residência Médica em Cirurgia Geral, formando-se em 2007.

Especialista em Cirurgia Vascular desde 2009.

Pós-Graduado em Cirurgia Endovascular
na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo desde 2011.

Titulado em Cirurgia Vascular e em Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela SBACV.

Desde Janeiro / 2012
Um dos responsáveis pela Equipe de Cirurgia Vascular do Hospital Niterói D'Or.

Gestão 2024/2025
Diretor de Publicações Científicas Gestão da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACVRJ).


Major Médico do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, é membro do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Central Aristarcho Pessoa.

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